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Estação Espacial Internacional: Tecnologia nos Confins do Espaço

estação espacial

A Estação Espacial Internacional (EEI) representa uma enorme conquista no seguimento da exploração espacial, posicionando-se depois da viagem à lua, pela união internacional em torno do mesmo objetivo, e também pela tecnologia que sustenta sua operação. Desde o início de sua montagem, em 1998, a EEI é um laboratório em órbita, a 420 km da Terra e proporciona insights valiosos para a ciência e tecnologia. A estação espacial custou bilhões de dólares (aproximadamente 150 bi), montada módulo a módulo, tendo em sua maioria produção e entrega pelos EUA e Rússia. Neste artigo, exploramos três vertentes tecnológicas que fazem daquela estação um exemplo de inovação e engenhosidade humana.

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Estação Espacial: Energia Sustentável em um Ambiente Desafiador

Em um ambiente tão hostil quanto o espaço, a EEI utiliza painéis solares para obter energia. Numa das etapas da montagem da estação a comunidade internacional equipou-a com células fotovoltaicas, esses painéis captam a luz solar e transformam em eletricidade alimentando a rede elétrica e os sistemas da estação. Isso permite a execução contínua dos experimentos científicos e manutenção das condições de vida para os astronautas. Outro ação sustentável realizada na EEI é a reciclagem de materiais plásticos, desde meados de 2021, realizada por uma máquina fabricada pela Braskem. O equipamento transforma o plástico de embalagens, por exemplo, em filamentos em pouco mais de nove horas, que alimenta a impressora 3D da Estação Espacial.

Comunicação Além da Atmosfera Terrestre

A comunicação com a EEI é estabelecida por meio de antenas direcionaveis e um sistema de retransmissão, via satélite, complexo. As estações, espacial e terrestre, transmitem sinais de rádio entre elas permitindo a troca de informações vitais e a transmissão de dados científicos. A estação espacial recebe ondas de rádio de alta frequência, a tecnologia para o processamento de sinais possibilita comunicações claras e confiáveis, ainda que a distância e possíveis obstáculos no espaço dificultem a interação. De forma inédita a estação espacial perdeu contato com a Terra, no final de julho/2023, desde que sua operação plena se iniciou em 2009. De acordo com Joel Montalbano (Gerente do Programa da Estação Espacial): “Não foi um problema a bordo, isso foi puramente um problema em terra firme”, relatou o especialista em coletiva de imprensa.

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Desafios da baixa Gravidade e Tecnologias Adaptativas na Estação Espacial

A reduzida gravidade na EEI apresenta desafios únicos, mas também impulsiona o desenvolvimento de tecnologias adaptativas. Especialistas redesenharam os equipamentos e ferramentas para operar sem a influência da gravidade normal, exigindo inovações como sistemas de fixação por ventosas e suportes magnéticos. Desse modo, essas soluções permitem realizar experimentos precisos, com aplicações práticas na Terra, ampliando o entendimento sobre o benefício da tecnologia espacial para vida cotidiana. Por outro lado, em relação aos efeitos da baixa gravidade no espaço, sobre os astronautas, o mais recorrente é o enfraquecimento dos ossos e músculos.

Fronteiras da Tecnologia na EEI

Assim, a Estação Espacial Internacional é um observatório das realizações tecnológicas para humanidade. Nesse sentido, da captação de energia solar no espaço às comunicações avançadas e soluções adaptativas para a baixa gravidade, a EEI demonstra a capacidade de superar desafios com inovações engenhosas. Essas tendências tecnológicas além de impulsionar a exploração espacial também têm o potencial de aprimorar a vida na Terra, inspirando gerações futuras.

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Imagem: NASA/Tripulação da STS-132

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